Damos a volta
Em volta
Do nosso próprio rabo...
E o que estamos fazendo
Para sermos o mundo, eu, você, em nós?
Ajuda Gandhi,
A todos os filhos e filhas de Gandhi,
Grande, sombra, luz e pequena,
Que é mais revolucionário amar
Do que fazer guerra,
Do que querer exterminar a natureza
Com fama de poder e grandeza,
Que tristeza,
Ver esse bando de macho escroto
Querendo fuder com a vida do outro,
Que desgosto,
Ver essa birra,
Mimada, coronélica e egoísta,
De querer ser um falso artista,
Na verdade é um fascista,
Assumido ser antipetista,
Mas pode também ser comunista,
Feminista, petista, lgbtista,
Seja qual for o insta,
Precisamos largar mão dessa porra,
Antes que o mundo inteiro se exploda
Pelas nossas próprias mãos!
Onde estão as nossas mãos?
Poderia ser um abraço,
De irmão para irmão,
De mano pra mona,
De mona pra mina,
De mim,
Um abraço
Seria uma simples grande solução!
Mas ta difícil,
Mas não é impossível!
É só acreditar,
Milagres acontecem,
Mistério sempre há de pintar por aí...
E na minha parte
Que seja com Arte!
Parte a arte na esperança equilibrista,
O show tem que continuar,
Bora olhar com verdade
Para as nossas feridas,
E no simples transformar.
E pelo Amor,
Sem kaô,
Nem fake news,
Nem tirando onda de vegano iluminado,
Muito menos de carnívoro equivocado,
Destruindo as praias com óleo,
Nem matando toda a Amazônia,
E os pobres, pretos,
Mulheres pretas,
Marielle vive,
Dulce dos pobres,
Paulo Freire na roda,
Olhando nos olhos
Com humildade,
Humilde é a beleza da humanidade
De nos acolhermos,
Nos ajudarmos,
De sermos dignos
De amarmos uns aos outros
E não destruir ninguém!
Pára,
Se oriente,
Respira fundo,
É hora de sermos conscientes humanos em ação,
Somos um!
Gabriel Sabiá