Dentre as famosas tradições de final de ano, uma das mais praticadas são as promessas. Mas até quando elas são efetivas?
Richard Wiseman, psicólogo britânico da Universidade de Hertfordshire realizou uma pesquisa com 3 mil pessoas sobre as promessas de final de ano. Elas buscavam cumprir com várias promessas: parar de fumar, emagrecer, fazer mais exercícios ou beber menos.
No início, 52% dos entrevistados afirmaram que estavam confiantes de que conseguiriam cumprir com as metas. No entanto, após um ano de tentativas apenas 12% das pessoas conseguiram cumprir com as suas próprias promessas de fim do ano.
22% dos homens que atingiram seus objetivos o fizeram ao definir metas específicas, como perder um quilo por semana ao invés de apenas “perder peso”. Para as mulheres, a chance de manter as promessas aumenta em 10% quando elas contam para a família e para os amigos sobre a resolução.
“Os homens tendem a adotar uma postura machista e têm expectativas fora da realidade, portanto, definir objetivos simples os ajuda a cumprir as metas”, afirma Wiseman. O pesquisador afirma ainda que, apesar das mulheres relutarem em contar para os amigos sobre as promessas, “o apoio de parentes e amigos as auxilia a manter suas metas, depois de torná-las públicas”.
Ele afirma que, para ter resultados positivos, é preciso escolher um objetivo novo, ou tentar uma nova perspectiva para um antigo problema. Segundo ele, é preciso ter em mente “exatamente o que você irá fazer, onde e em que momento”.
É útil recordarmos os aspectos essenciais para um Resultado incluem especificidade, alguma métrica e referência de tempo. Por exemplo: substitua um objetivo genérico (falar inglês em dois anos) por um resultado concreto: Obter grau de proficiência (94 a 110 pontos) em língua inglesa no exame TOEFL entre 15/07/2020 e 30/09/2020.
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